A GWM anuncia a chegada do Haval H6 2026, que marca a renovação do SUV híbrido. Desenvolvido a partir de pesquisas e dados de uso no Brasil, o modelo adota avanços significativos.

A nova família Haval H6 2026 chega às concessionárias da GWM em todo o Brasil a partir de 18 de novembro e será oferecida em quatro versões: HEV2, com preço inicial de R$ 223 mil; PHEV19, por R$ 248 mil; PHEV35, ao preço de R$ 288 mil; e GT, por R$ 325 mil.

Design atualizado para o mercado brasileiro

Nas versões HEV2, PHEV19 e PHEV35, o maior destaque da atualização visual está na dianteira, que conta agora com uma grade formada por 87 blocos de maior amplitude e nova assinatura luminosa, transmitindo uma expressão moderna e integrada ao veículo. Chamado de Estética Galáctica, esse conceito é uma fusão da elegância clássica do modelo com traços futuristas.

Já a traseira surpreende ao não seguir o novo estilo da versão chinesa, com lanternas separadas. O time de design brasileiro optou pela manutenção das tradicionais lanternas integradas, preservando o desenho já aprovado pelos consumidores brasileiros e considerado um dos elementos mais reconhecidos da identidade do Haval H6 vendido no Brasil. Outra novidade visual é o uso de logotipos pretos na traseira em vez dos cromados utilizados anteriormente.

A versão GT, tão reconhecida pela sua carroceria cupê, manteve o design aclamado e aprovado pelos seus clientes, que buscam um estilo mais agressivo, concentrando as alterações visuais no interior.

Internamente, o volante foi reformulado atendendo às demandas do consumidor brasileiro: ganhou um aro mais espesso e uma pegada mais firme e anatômica e recebeu uma base achatada, conferindo um ar mais esportivo ao conjunto. Em vez de diversos botões distribuídos no volante, há agora apenas dois comandos giratórios que controlam diversas funções do veículo de maneira mais lógica e intuitiva. O console central também é totalmente novo, com recursos ao alcance das mãos e carregador por indução mais potente (passou de 15 W para 50 W), posicionado mais próximo do motorista.

O interior da nova versão conta com três variedades de acabamento: HEV2 e PHEV19 trazem bancos de couro e revestimentos na cor preta; o PHEV35, marfim com preto; e o GT, preto com apliques de camurça e o emblema GT em vermelho nos bancos dianteiros.

Nova plataforma digital: experiência otimizada e mais intuitiva

Outra grande novidade do novo Haval H6 é a plataforma digital Coffee OS 3, sistema operacional inteligente desenvolvido pela própria GWM, com uma interação digital mais rápida, menus reorganizados e navegação mais intuitiva e com novos recursos. A experiência foi desenhada para reduzir o número de toques necessários para comandos cotidianos, tornando o uso do veículo mais direto e natural. Com isso, a nova central multimídia oferece uma experiência de uso similar à de smartphones de última geração, com brilho e nitidez superiores aos celulares premium.

A tela da central multimídia passou de 12,3 polegadas para 14,6 com resolução Full HD, e respostas mais rápidas e sensíveis ao toque. Agora essa nova tela oferece uma barra fixa de menu com as principais funções e ainda a possibilidade de personalizá-la de acordo com a preferência do motorista. Essa barra permanece na tela mesmo quando o sistema Apple CarPlay ou Android Auto sem fio está em uso. Até mesmo o quadro de instrumentos de 10,25 polegadas permite personalizar 3 modos de visualização.

Motorização híbrida com tecnologia Hi4

O novo Haval H6 mantém o conjunto Hybrid Intelligent 4WD (Hi4), tecnologia validada pela SAE China como uma das mais avançadas do mundo em integração híbrida. O sistema combina um motor 1.5 turbo de nova geração (150 cv e 240 Nm @1.800 rpm) - o mesmo que passou ser usado no Wey 07 - com eficiência térmica de 41,5%, referência na categoria, a dois motores elétricos de alta eficiência (97,5% no dianteiro e 94% no traseiro).

Esse conjunto trabalha associado a uma bateria de 35 kWh, resultando em uma potência combinada de 393 cv e torque total de 772 Nm &mdash; 10 Nm a mais que a versão anterior &mdash;, com autonomia no modo elétrico de 170 km pelo padrão WLTP e 119 km no padrão Inmetro.

O sistema Hi4 está disponível na versões plug-in PHEV35 e GT, que tem tração integral. A versão PHEV35 passa a adotar essa nova nomenclatura no lugar de PHEV34 para expressar com mais precisão a capacidade da bateria, que não apresentou mudanças.

A arquitetura inclui ainda a já conhecida transmissão híbrida dedicada (DHT) de duas marchas, que garante transições suaves entre os modos elétrico, híbrido e 4WD. O resultado é uma condução refinada, silenciosa e equilibrada, com desempenho superior e tração inteligente em qualquer condição.

Na versão plug-in PHEV19, não há motor elétrico traseiro, e a bateria de 19 kWh, em conjunto com o motor a combustão, produz 326 cv de potência combinada e 540 Nm de torque &mdash; 10 Nm a mais que na versão anterior &mdash;, com autonomia no modo elétrico de 115 km segundo o padrão WLTP e 73 km conforme o padrão Inmetro.

Na versão autorrecarregável HEV2, a bateria de 1,6 kWh e o powertrain produzem 243 cv de potência combinada e 540 Nm de torque combinado.

Nova calibração de suspensão e direção

O novo Haval H6 recebeu uma revisão completa na suspensão, com amortecedores recalibrados, resultando em melhor conforto e absorção de irregularidades, e a adoção de batentes (stops) mecânicos, para a redução de impactos secos, especialmente em lombadas e valetas. Essas melhorias foram realizadas sem comprometer a estabilidade, mantendo o veículo firme em velocidades mais altas.

Frenagem mais progressiva e precisa

Outra atualização importante está no sistema de frenagem, agora equipado com atuador eletrônico integrado, em substituição ao sistema hidráulico anterior. Isso torna a resposta do pedal mais imediata, progressiva e previsível, elevando o controle do motorista em manobras urbanas e frenagens de emergência.

Configuração das rodas conforme o perfil do motorista

A definição das rodas foi ajustada para atender diferentes expectativas de condução. A versão híbrida HEV2, mais voltada para perfis familiares, adota aro de 18 polegadas e pneus de perfil mais alto, privilegiando o conforto. Já as versões plug-in PHEV19, PHEV35 e GT mantêm as rodas aro 19, reforçando a sensação de performance e estabilidade lateral.

Cores e acabamento

O novo Haval H6 2026 chega ao mercado com três opções de cores nas linhas HEV2, PHEV19 e PHEV35, que reforçam sua elegância e presença: Preto Hematita, Cinza Diamante e Branco Ágata. Cada tonalidade foi selecionada para evidenciar as novas linhas de design e a assinatura luminosa dianteira, transmitindo sofisticação. Já a versão GT, em adição às demais cores, conta com uma quarta opção, o Azul Cianita.

A chegada do modelo reforça o compromisso da GWM em liderar a eletrificação automotiva no país, unindo conforto, conectividade e prazer ao dirigir em um mesmo projeto. Mais do que uma atualização de design, o Haval H6 2026 representa como o veículo se adapta às rotinas e preferências dos motoristas brasileiros.

A Foton acaba de entregar 10 unidades de seu modelo 100% elétrico eWonder para clientes na cidade de São Paulo. Embora tenha o objetivo de lançar oficialmente o veículo utilitário no início de 2026, a marca realizou uma venda antecipada para a empresa EVolution Mobility, referência em inovação e sustentabilidade e que presta serviços para a Petlove, maior petshop online do Brasil. Depois dos testes realizados, ambas as empresas ficaram tão satisfeitas com o desempenho operacional do modelo que decidiram adquirir todas as unidades disponíveis para o mercado antes mesmo do início das vendas oficiais.

Durante 21 dias, o eWonder foi colocado à prova em diferentes condições operacionais, simulando o uso diário em centros urbanos e trajetos logísticos. Após os resultados, a EVolution Mobility o incluiu em seu projeto desenhado para a Petlove, que utilizará as unidades nas entregas de seus produtos adquiridos online.

&ldquo;O teste mostrou que veículos elétricos leves, como o eWonder, já têm maturidade técnica e operacional para atender frotas urbanas com eficiência e custo competitivo. Esse tipo de solução pode beneficiar diversos setores que buscam reduzir emissões e otimizar operações em centros urbanos. À medida que a infraestrutura de recarga avança e a oferta de modelos se amplia, a eletrificação de frotas tende a se tornar não apenas uma opção sustentável, mas também uma decisão econômica racional&rdquo;, afirma Lucas Zanon, CEO da EVolution Mobility.

Potência e capacidade

Já homologado para operar no Brasil, o eWonder apresenta motorização moderna e desempenho eficaz. O sistema de carregamento é do tipo CCS2, com tempo estimado de 6 horas para carga lenta e cerca de 1 hora para carga rápida, dependendo da potência do carregador utilizado. O modelo também conta com freio regenerativo, que auxilia na recuperação de energia durante a desaceleração, otimizando o consumo e apoiando a autonomia.

Com Peso Bruto Total (PBT) de 2.550 kg, o eWonder mede 4.620 mm de comprimento, 1.710 mm de largura e 1.900 mm de altura &mdash; dimensões ideais para operação urbana, permitindo capacidade de carga e fácil manobrabilidade em vias estreitas e congestionadas dos grandes centros urbanos. A direção elétrica garante leveza e precisão, principalmente em manobras de baixa velocidade e pátios de carga, reduzindo o esforço do motorista e o consumo de energia. Já a suspensão dianteira independente oferece conforto e controle aprimorados, enquanto a traseira, com feixe de molas, assegura robustez e estabilidade mesmo sob carga total.

A lista de equipamentos de série é bem grande. O modelo vem de fábrica com acendimento automático dos faróis, freio de mão eletrônico, alarme de ré, vidros elétricos, assistente de partida em rampa, distribuição eletrônica de frenagem, sistema de freios antibloqueio com sensor de pressão dos pneus e defletor de ar para reduzir o arraste aerodinâmico, melhorando a economia de energia. O conjunto de segurança é complementado pelos faróis em LED e faróis de neblina.

Cabine e pós-venda

No interior, o eWonder alia tecnologia e conforto, com um painel digital que centraliza as informações de forma clara e intuitiva. A cabine foi pensada para oferecer ergonomia e funcionalidade em jornadas longas, com comandos intuitivos e fácil acesso aos principais controles. Os diversos compartimentos e soluções de armazenamento ajudam na organização, tornando o ambiente de trabalho mais prático e produtivo.

&ldquo;A ausência de sistema de combustível tradicional e a simplificação das partes móveis na eWonder significam menos falhas mecânicas e menos custos de manutenção. Em operação comercial, isso representa mais eficiência. Além disso, ao adotar um veículo elétrico como o eWonder, as empresas reforçam seu compromisso com a sustentabilidade, o que agrega valor à imagem das marcas. Para quem opera utilitários regularmente, isso se traduz em economia real e vantagem competitiva&rdquo;, afirma Mauricio Santana, Diretor Nacional de Venda e Pós-Venda da Foton no Brasil.

Preparada para atender o mercado de veículos elétricos, a Foton tem um centro de distribuição em Itajaí (SC) com mais de 7 mil part numbers disponíveis para reposição. A empresa também já possui um pacote de serviços e pós-vendas específico para o eWonder, que será apresentado oficialmente no lançamento do modelo em 2026.

A Foton possui abrangência nacional, fechando 2025 com 80 concessionárias confirmadas, garantindo ampla cobertura de vendas, manutenção e suporte técnico especializado.

A eficiência do sistema de frenagem, essencial para a segurança viária e performance dos veículos, depende diretamente da manutenção das lonas de freio. Apesar de sua importância, este componente costuma ser negligenciado, o que eleva os riscos de falhas mecânicas graves e amplia os custos de operação, principalmente em frotas de transporte rodoviário. A PACCAR Parts reforça a importância nos cuidados da lona de freio, responsável por garantir que o veículo mantenha capacidade de frenagem estável, segura e controlada.

&quot;Os caminhões exigem atenção especial, pois o esforço adicional imposto ao sistema de freios intensifica a abrasão e pode demandar o uso de lonas reforçadas, projetadas especificamente para aplicações severas. A falta de inspeção periódica pode resultar em acidentes, autuações e desgaste prematuro de outros elementos do sistema. Recomenda-se a revisão das lonas conforme as condições de uso e as especificações do fabricante do veículo&quot;, afirma Gustavo Novicki, Diretor de Vendas da PACCAR Parts Brasil.

O padrão de desgaste das lonas está diretamente relacionado ao tipo de operação. Veículos que circulam em áreas urbanas, sujeitos a frenagens constantes, apresentam deterioração acelerada e irregular, ao passo que operações de longa distância tendem a provocar desgaste mais homogêneo. Já os caminhões que trafegam por rodovias precisam de manutenções programadas devido ao peso transportado pelos diferentes tipos de estradas com desníveis, trechos de serra e até mesmo caminhos fora-de-estrada.

Diversos fatores contribuem para a redução da vida útil das lonas, incluindo sobrecarga, frenagens bruscas ou contínuas, ausência de manutenção preventiva, utilização em condições adversas como poeira ou excesso de umidade, instalação inadequada e uso de componentes de baixa qualidade. Ainda persistem mitos entre motoristas e gestores de frota, como a falsa ideia de que as lonas de freio não necessitam de substituição ou de que só devem ser trocadas quando o sistema já apresenta falhas perceptíveis. Essas concepções equivocadas comprometem a segurança operacional e elevam os custos de manutenção corretiva.

O processo de conservação das lonas deve estar alinhado à manutenção abrangente de todo o sistema de freios. Elementos como tambores, cilindros, molas e reguladores, se negligenciados, podem provocar desgaste irregular, aumento da temperatura de operação e falhas de eficiência. Além disso, a integração com sistemas eletrônicos avançados de segurança, como ABS (Anti-lock Braking System), EBS (Electronic Braking System) e ESC (Electronic Stability Control), exige inspeções regulares, uma vez que esses dispositivos distribuem a força de frenagem e contribuem para maior estabilidade e durabilidade do conjunto.

A TRP, divisão da PACCAR Parts que comercializa peças e acessórios para caminhões DAF pós-garantia e multimarcas para veículos comerciais, conta com uma linha completa de lonas de freio em seu portfólio. Os componentes foram desenvolvidos em parceria com a Cobreq, referência nacional em tecnologia de frenagem, e atendem frotas de diversas marcas e modelos, proporcionando durabilidade e segurança.

Produzidas com compostos de alta qualidade e tecnologia de ponta, as lonas oferecem resistência ao desgaste, alto coeficiente de atrito e performance consistente. A formulação de desempenho superior garante maior aderência e menor geração de ruídos, enquanto a compatibilidade com diferentes sistemas de freio a tambor e a facilidade de instalação tornam o produto ideal para operações de longa distância e aplicações severas. O impacto positivo também se reflete no consumo de combustível, já que lonas devidamente ajustadas evitam atrito excessivo com o tambor, diminuindo o esforço do motor e otimizando a eficiência energética da operação.

&quot;A manutenção preventiva das lonas de freio deve ser tratada como prioridade dentro dos planos de gestão veicular, tanto em veículos vocacionais quanto em frotas de transporte. Cada transportador deve avaliar a sua operação e realizar checagens periódicas que garantam a segurança dos motoristas&quot;, finaliza o executivo.

O fim de semana de estreia do TCR Brasil Banco BRB em Cuiabá (MT) foi intenso, exigente e também de grandes momentos. Na estreia da iluminada pista de 4.450 metros localizada no Autódromo Internacional de Mato Grosso, construída para ser uma grande referência no esporte a motor no continente, Nelson Piquet Jr. foi o grande protagonista. Em meio a uma jornada longa e dupla para conciliar seus compromissos no TCR e também na BRB Stock Car com a Scuderia Bandeiras, o piloto da Squadra Martino conquistou a pole do TCR Brasil, teve de largar de último por conta da troca de motor, mas venceu as duas corridas e colocou uma mão na taça.

Em razão das fortes chuvas que atingiram a capital mato-grossense, o cronograma traçado para o fim de semana sofreu grandes modificações. A mudança na programação em razão das intempéries em Cuiabá impôs grande desafio para Nelsinho: fazer quatro corridas no mesmo dia. &quot;Fim de semana foi sobre entrar e sair de um carro para o outro. Foi muito quente&quot;, descreveu.

As duas corridas do TCR foram realizadas na noite de sábado, 15 de novembro, no momento em que a pista estava ainda bastante molhada. Foi neste cenário que Nelsinho sobressaiu perante os demais concorrentes, fez valer sua experiência e conduziu o Honda Civic Type R FL5 rumo à vitória nas duas provas partindo do fim do grid.

A primeira corrida da etapa em Cuiabá teve pódio todo brasileiro. Em sua melhor performance no conceito TCR desde sua estreia, Enzo Gianfratti se mostrou completamente encaixado à pilotagem do novo Cupra León VZ da G Racing Motorsport e terminou na segunda colocação depois de ter ficado perto da pole position na sexta-feira. Enzo foi ainda o vencedor da prova na Copa Trophy. Raphael Reis (W2 ProGP) foi o terceiro colocado, seguido pelos argentinos Tiago Pernía (Honda YPF Racing) e Fabián Yannantuoni (Paladini Racing).

Já no fim do sábado, o TCR Brasil fechou a etapa em Cuiabá com mais um recital de Nelsinho, que entregou grande desempenho no traçado que se mostrou úmido e traiçoeiro aos pilotos, de modo que qualquer erro poderia custar a corrida. Piquet Jr. venceu com apenas 0s643 para o compatriota Léo Reis (W2 ProGP), que garantiu mais um pódio neste começo de trajetória no conceito TCR, além de uma nova dobradinha para o Brasil no fim de semana. Fabián Yannantuoni completou o pódio com seu Lynk &amp; Co. 03 TCR. Enzo Gianfratti foi o quarto e Adrián Chiriano, o quinto.

Nas duas corridas, a Copa Trophy teve o pódio formado pelo vencedor Enzo Gianfratti, seguido pelo argentino Adrián Chiriano (Honda YPF Racing) e pela brasileira Maria Nienkötter (Cobra Racing Team), única mulher no grid da competição.

Fim de semana especial

Nelson Piquet Jr. exaltou os trabalhos e o empenho de todos para entregar um cenário possível para a realização das duas corridas no período noturno no Autódromo Internacional do Mato Grosso e destacou a iniciativa.

&quot;Primeiramente, parabéns a todos os envolvidos. A pista ficou bem legal. O automobilismo brasileiro precisava muito de uma praça como essa. Muito empolgado para o ano que vem, quando vamos ter muitas pistas novas e reformadas em nossos calendários. Muito obrigado, Cuiabá, por ter entregue um autódromo lindo, com casa cheia, muita gente. Não vejo a hora de voltar ano que vem&quot;, destacou.

&quot;Foi super legal para nós. Tivemos um problema no motor e aí precisamos fazer a troca para as corridas, por isso largamos em último, é o que diz o regulamento. Mas escalamos muito bem nas duas corridas com um carro fantástico. Nossa equipe fez um trabalho muito bom. Agora vamos para a última etapa, em Interlagos, na briga pelo campeonato

Novo líder

Com o resultado do último fim de semana, Piquet Jr. assumiu a liderança do campeonato no TCR Brasil. O experiente piloto, primeiro campeão mundial da Fórmula E, tem agora 202 pontos, 41 de vantagem para Léo Reis, o segundo colocado na tabela. Desta forma, Nelsinho vai para a última etapa do calendário em condições bastante confortáveis, já que estarão em jogo 85 pontos.

A terceira posição na tabela é de Raphael Reis, com 156 pontos e ainda com chances matemáticas de buscar o título. O brasiliense tem seis tentos a mais em relação a Fabián Yannantuoni, enquanto Enzo Gianfratti é o quinto na tabela geral, com 135. Somente os cinco primeiros colocados têm possibilidades de levar o título do TCR Brasil 2025.

Gianfratti lidera a tabela da Copa Trophy com 75 pontos, contra 57 de Adrián Chiriano, 45 de Maria Nienkötter e 32 de Fernando Croce (Porthack Racing). No campeonato por equipes, a Honda YPF Racing passou a W2 ProGP e vai para a final da temporada com 322 pontos, cinco à frente da W2 ProGP. A Paladini Racing tem 255 e está na terceira colocação, seguida pela G Racing Motorsport (135 pontos) e pela PMO Racing (120).

O desafio final da temporada 2025 já está marcado e será realizado no fim de semana de 13 e 14 de dezembro no Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo.

Classificação do campeonato de pilotos

1&ordm; Nelson Piquet Jr., 202 pontos

2&ordm; Léo Reis, 161

3&ordm; Raphael Reis, 156

4&ordm; Fabián Yannantuoni, 150

5&ordm; Enzo Gianfratti, 135

6&ordm; Juan Ángel Rosso, 105

7&ordm; Pedro Cardoso, 98

8&ordm; Tiago Pernía, 96

9&ordm; Adrián Chiriano, 94

10&ordm; Maria Nienkötter, 74

11&ordm; Fernando Croce, 61

12&ordm; Celso Neto, 18

Classificação da Copa Trophy

1&ordm; Enzo Gianfratti, 75 pontos

2&ordm; Adrián Chiriano, 57

3&ordm; Maria Nienkötter, 45

4&ordm; Fernando Croce, 32

Classificação do campeonato por equipes

1&ordm; Honda YPF Racing, 322

2&ordm; W2 ProGP, 317

3&ordm; Paladini Racing, 255

4&ordm; G Racing Motorsport, 135

5&ordm; PMO Racing, 120

6&ordm; Cobra Racing Team, 74

7&ordm; Porthack Racing, 39&nbsp;

Após os vendavais e dilúvios que marcaram a sétima, penúltima e conturbada etapa da Turismo Nacional (TN), válida pela sexta etapa do Campeonato Sprint, na inauguração do Autódromo Internacional de Mato Grosso, Victor Manzini, piloto do New Onix #17 da Equipe Roberto Manzini Centro Pilotagem (RMCP) na categoria B, deixou o circuito de Cuiabá com três troféus na madrugada de domingo, 16.

Um pelo 3&ordm; lugar no pódio conjunto das corridas 1 e 2, resultante do 4&ordm; lugar na corrida 1 e do 8&ordm; lugar na corrida 2; um pelo 2&ordm; lugar na corrida 6. E o terceiro pela vitória na corrida 6 da sexta etapa da TN, realizada em Campo Grande (MS) sob chuva intensa, três semanas atrás, em que a Manzini conquistou o troféu de melhor equipe da categoria B.

&quot;A corrida 6 foi muito boa. Larguei da 2&ordf; posição. Senti que meu motor não estava muito bom, perdendo rendimento, principalmente em final de reta. Em compensação, no miolo, nas curvas mais de baixa, eu conseguia me destacar, abrindo vantagem sobre o pessoal que estava atrás de mim. Cheguei a liderar a corrida por um tempo&quot;, diz Victor Manzini, que corre com patrocínio da Autlog, da Manzini Blindagens, da Argus e da Protecta, e prudentemente chegou a Cuiabá com expectativa zero.

&quot;Faltando duas voltas para a prova acabar, o Adilson Jr. me ultrapassou. Meu motor ali já não estava rendendo muito bem, e nessas voltas finais eu fiquei trancando bastante os pilotos que estavam atrás de mim. Consegui fazer uma corrida sem toques, uma corrida limpa. Estou muito, muito feliz com o resultado. A equipe fez um trabalho incrível no carro e foi muito bom!&quot;, completa o piloto da Equipe Manzini.

Como foram as corridas

Depois de pouco treino, por conta das intempéries climáticas severas provocando constantes alterações na programação do evento conjunto com a Stock Car, a TCR South America e a TCR Brasil, Victor teve bom desempenho na corrida 1, terminando em 15&ordm; na classificação geral em um grid de 35 carros e em 4&ordm; lugar na B, depois de largar da 16&ordf; posição do grid separado dessa categoria, que sai atrás dos carros da categoria A.

O problema com pressão de combustível que ele havia identificado já na classificação para a corrida 1, se mostrou mais intenso na corrida 2, que ele acabou em 20&ordm; lugar na classificação geral, 8&ordm; colocado na B. Victor concluiu a corrida 4 em 16&ordm; na classificação geral, 6&ordm; na B. Na corrida 5, sob chuva, ele terminou em 19&ordm; na geral, e 9&ordm; na B.

E finalizou a corrida 6 em 9&ordm; lugar na classificação geral, em meio a carros da categoria A, entre os 34 que disputaram a prova, depois de superar sucessivos ataques de concorrentes, principalmente Augusto Sangalli e Luiz Veras, nas últimas cinco das dez voltas da prova pelo longo circuito de 4.500 metros e 13 curvas, em que manteve a liderança da corrida da quinta à nona volta, e terminou em 2&ordm; lugar na B.

Outros carros

Na categoria B, a Equipe Manzini, patrocinada pela Red Coil, recebeu o troféu de melhor equipe da corrida 6 de Campo Grande, da sexta etapa, com a vitória de Victor Manzini, e também foi ao pódio daquela prova com Pietro Nalesso, piloto do Peugeot 208 #23, em 4&ordm; lugar.

Em Cuiabá, na sétima etapa, no pódio das corridas 1 e 2, Pietro Nalesso recebeu o troféu pelo 2&ordm; lugar da categoria B. Na corrida 5 foi ao pódio em 5&ordm; lugar. Na categoria Rookie, ficou em 2&ordm; lugar na etapa, empatado com Luiz Veras.

Próxima parada

A Turismo Nacional voltará à pista para a 8&ordf; e última etapa do Campeonato Overall, com a segunda prova da Copa Endurance, para uma corrida de três horas disputada por duplas, de 12 a 14 de dezembro, no Autódromo de Interlagos, em programação conjunta com a final da Stock Car, da TCR South America, da TCR Brasil,e da Fórmula 4 Brasil, em São Paulo.

A Turismo Nacional vivenciou uma jornada histórica nos últimos dias. A competição que engloba alguns dos carros mais vendidos do Brasil seguiu ao lado da BRB Stock Car e do TCR South America/TCR Brasil Banco BRB para inaugurar o Autódromo Internacional de Mato Grosso, localizado na capital, Cuiabá, e nascido para ser uma referência em termos de excelência e estrutura no automobilismo brasileiro e mundial. Depois da realização de duas provas na última sexta-feira, o sábado (15) teve pela frente mais quatro provas e determinaram os novos campeões Sprint (certame de corridas curtas): João Cardoso (Auto Racing) confirmou o título na categoria A, enquanto Adilson Jr. (CAR Racing) faturou a taça na B e entre os rookies.

João Cardoso é um prodígio da sua geração. Vindo de família com tradição nas pistas, o gaúcho nascido em Canoas tem somente 19 anos e coleciona títulos na Turismo Nacional. Na temporada passada, o jovem foi campeão Sprint e Overall na categoria B e Endurance, levando a melhor no campeonato de corridas de longa duração ao lado do cuiabano Ernani Kuhn. Com o título geral, João subiu para a categoria A neste ano e segue avançando em busca de mais.

Cardoso chegou a Cuiabá com desvantagem de 26 pontos para Alexandre Bastos, que inclusive tinha a possibilidade de ser campeão Overall A neste fim de semana. O gaúcho reagiu com boas performances, ainda que não tivesse vencido em Cuiabá, e contou com revezes do adversário para virar o jogo e assegurar a conquista do campeonato Sprint com 19 pontos de frente.

Uma das grandes novidades no grid para 2025 da TN foi Adilson Jr. Aos 30 anos, o piloto de São Caetano do Sul faz sua primeira temporada completa na categoria e logo se achou entre os protagonistas para crescer no momento certo. Em Cuiabá, Adilsinho atingiu o ápice da sua performance ao conquistar cinco das seis vitórias em disputa para virar o jogo contra Augusto Sangalli, que veio ao Mato Grosso como líder dos campeonatos Overall e Sprint, certame do qual Adilson foi consagrado campeão no início desta madrugada de domingo com 59 tentos de frente para Sangalli, aproveitando muito bem a pontuação dobrada nesta última etapa Sprint de 2025.

Nino na A; Adilson na B

Com o propósito de garantir a disputa da etapa na sua integridade, a Vicar alocou as corridas 3 e 4, adiadas na programação da última sexta-feira, para pouco depois de meio-dia deste sábado, diante de forte calor em Cuiabá.

A inversão do grid em relação ao top-10 da corrida 2, na última sexta-feira, posicionou Daniel Nino na ponta do grid para a abertura de uma longa jornada de sábado, com Lutianne Soares em segundo e Pablo Alves em terceiro. Na B, quem largou na frente foi José Neto, seguido por Neto Datti e Victor Manzini.

As primeiras voltas foram em alta intensidade, com forte ritmo dos pilotos. Até que a direção de prova teve de intervir com safety-car em razão de um princípio de incêndio no carro pilotado por Rogério Santos Neto, que saiu sem problemas do veículo.

Com bandeira verde, João Cardoso encaixou grande ultrapassagem para deixar Alberto Cattucci e Xande Bastos para assumir a segunda posição. Mas a prova voltou a ver a bandeira amarela tremular após incidente com Edinardo Filho e Vasco Pedro, que ficou na barreira de proteção. Foi neste cenário que a prova foi concluída: vitória de Daniel Nino, com João Cardoso e Pablo Alves fechando o top-3 na categoria A. Na B, o triunfo terminou, pela terceira vez seguida, nas mãos de Adilson Jr., seguido por Guilherme Alves e José Neto.

A ordem da última chegada definiu o alinhamento da quarta prova da etapa cuiabana. Enquanto Nino manteve a liderança, seguido por Pablo Alves, a luta direta pelo título tinha grande duelo entre João Cardoso e Xande Bastos. A disputa durou praticamente toda a prova.

Pablito chegou a pressionar Nino, mas escapou e perdeu posições importantes. Com o líder consolidado, Xande e Cardoso travaram uma luta que trouxe outro &#39;player&#39;: Alberto Cattucci.

No fim das contas, Nino assegurou mais um triunfo na temporada, com João Cardoso em segundo e Cattucci em terceiro. Xande Bastos foi o quarto e Eduardo Fuentes fechou o top-5. Adilson Jr. manteve 100% de aproveitamento na B com o primeiro lugar, à frente de Guilherme Alves e Ale Xavier. Luiz Veras foi o quarto e José Neto concluiu em quinto.

Chuva oferece desafio

A forte chuva deu as caras novamente na tarde deste sábado e voltou a impactar a programação para o sábado de velocidade no Autódromo Internacional do Mato Grosso. A Turismo Nacional regressou à pista para a Corrida 5 com o asfalto bastante molhado e sob iluminação artificial diante dos 128 postes metálicos e mais de 700 refletores.

Os pilotos da TN encararam o desafio sob chuva intensa. Murilo Fiore largou da quinta colocação, conseguiu superar as condições adversas e também conquistou posições importantes na pista para garantir sua terceira vitória no fim de semana. Xande Bastos se recuperou e marcou pontos importantes com o segundo lugar e Wanderson Freitas foi o terceiro. Dupla de Rogério Santos Neto, o jovem Enzo Falquete terminou em quarto e Gabriel Moura, na volta final, conquistou o quinto posto.

Quem também obteve resultado alentador para o campeonato foi Augusto Sangalli, que venceu na B e ganhou um respiro na sua luta pelo título. Adilson Jr. desta vez ficou em segundo, à frente de Nico Dall&#39;Agnol, Guilherme Alves e Pietro Nalesso.

Cuiabá: terra de campeões

A última missão da passagem por terras mato-grossenses varou o início da madrugada de domingo e entregou drama, suspense e muita emoção no desfecho do campeonato Sprint da Turismo Nacional 2025. Em corrida espetacular, João Cardoso e Xande Bastos duelaram em busca do título de corridas curtas, que acabou ficando nas mãos do jovem gaúcho de 19 anos, que superou o catarinense por apenas 0s464 na linha de chegada. A vitória ficou com outro nome tradicional das pistas do Rio Grande do Sul: Luiz Sena Jr., enquanto Xande Bastos foi o terceiro, seguido de perto por Gabriel Moura e Pablo Alves.

Adilson Jr. coroou um fim de semana quase perfeito e conquistou não apenas sua quinta vitória em seis corridas, mas virou o jogo contra Augusto Sangalli para sair de Cuiabá com o título Sprint na categoria B. A prova foi muito pegada também no pelotão da porta de entrada para a Turismo Nacional e teve final eletrizante. Em boa fase depois da vitória em Campo Grande, Victor Manzini terminou em segundo, garantindo assim mais um troféu para casa. O brasiliense Luiz Veras foi o terceiro, enquanto Sangallli concluiu a corrida em quarto, logo à frente do luso-brasileiro Vasco Pedro.

O desafio final

Depois das muitas emoções em Cuiabá e do desfecho do campeonato Sprint, a Turismo Nacional terá pela frente sua última decisão na temporada 2025. Em pouco menos de um mês, no fim de semana de 13 e 14 de dezembro, o Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos, vai desfrutar de toda a emoção proporcionada pela categoria que resgata o &#39;automobilismo raiz&#39;.

A disputa pelo título Overall A &mdash; que permitirá ao piloto a opção entre trilhar o caminho do automobilismo internacional com o TCR ou então seguir rumo à BRB Stock Car, tendo como caminho a Stock Light &mdash; tem Xande Bastos e João Cardoso lutando diretamente pelo título. A vantagem na tabela é do catarinense, que tem 571 pontos, contra 544 de Joãozinho. Somente os dois têm chances de buscar a taça.

O campeonato geral na categoria B tem novo líder. Com incrível aproveitamento em Cuiabá, o piloto da CAR Racing não apenas subiu para a liderança, mas também abriu vantagem perante Augusto Sangalli: somente 27 tentos separam os dois postulantes ao título. E entre os &quot;rookies&quot;, Adilsinho lidera com 528, 26 de frente para Luiz Veras. Nico Dall&#39;Agnol ainda tem chances matemáticas e soma 84 tentos, 44 a menos que Adilson.

O desfecho da temporada 2025 terá 47 pontos em jogo na etapa Endurance de Interlagos, onde serão coroados os campeões das corridas de longa duração e também do campeonato Overall nas respectivas categorias A, B e &quot;Rookie&quot; no &#39;templo do automobilismo brasileiro&#39;.

Classificação do campeonato Sprint após seis etapas

Categoria A (top-10)

1&ordm; João Cardoso, 544 pontos (campeão)

2&ordm; Alexandre Bastos, 525

3&ordm; Murilo Fiore, 470

4&ordm; Gabriel Moura, 452

5&ordm; Alberto Cattucci, 450

6&ordm; Eduardo Fuentes/Wanderson Freitas, 404

7&ordm; Guilherme Sirtoli, 398

8&ordm; Pablo Alves, 371

9&ordm; Luiz Sena Jr., 340

10&ordm; Lutianne Soares, 327

Categoria B (top-10)

1&ordm; Adilson Jr., 541 pontos (campeão)

2&ordm; Augusto Sangalli, 482

3&ordm; Luiz Veras, 442

4&ordm; Nico Dall&#39;Agnol, 434

5&ordm; Pietro Nalesso, 395

6&ordm; Ale Xavier, 371

7&ordm; Vasco Pedro, 320

8&ordm; Diego Lozov, 307

9&ordm; Caio Cunha/Domenico Largura, 294

10&ordm; Guilherme Alves, 285

Campeonato Overall

Categoria A (top-10)

1&ordm; Alexandre Bastos, 571 pontos

2&ordm; João Cardoso, 544

3&ordm; Murilo Fiore, 499

4&ordm; Alberto Cattucci, 479

5&ordm; Gabriel Moura, 414

6&ordm; Eduardo Fuentes/Wanderson Freitas, 415

7&ordm; Guilherme Sirtoli, 399

8&ordm; Pablo Alves, 369

9&ordm; Luiz Sena Jr., 352

10&ordm; Lutianne Soares, 326

Categoria B (top-10)

1&ordm; Adilson Jr., 545 pontos

2&ordm; Augusto Sangalli, 518

3&ordm; Luiz Veras, 466

4&ordm; Nico Dall&#39;Agnol, 431

5&ordm; Pietro Nalesso, 405

6&ordm; Ale Xavier, 373

7&ordm; Vasco Pedro, 346

8&ordm; Diego Lozov, 323

9&ordm; Caio Cunha/Domenico Largura, 295

10&ordm; José Neto, 261

Categoria Rookie B (top-10)

1&ordm; Adilson Jr., 528 pontos

2&ordm; Luiz Veras, 502

3&ordm; Nico Dall&#39;Agnol, 484

4&ordm; Pietro Nalesso, 459

5&ordm; Ale Xavier, 393

6&ordm; Vasco Pedro, 377

7&ordm; Neto Datti, 309

8&ordm; Paulo Fernando, 292

9&ordm; Diego Lozov, 263

10&ordm; Renata Camargo, 254

Calendário da temporada 2025

8&ordf; etapa: 14 de dezembro, Interlagos (SP) - Endurance

Definitivamente, Ricardo Maurício é um piloto fadado a feitos e fatos históricos no automobilismo brasileiro. Tricampeão da BRB Stock Car Pro Series, o paulista da Valda Cavaleiro Sports já havia registrado uma conquista singular na tarde de sábado (15), quando foi o primeiro piloto da principal categoria do esporte a motor nacional a triunfar em Cuiabá, na corrida sprint. Horas depois, Ricardinho foi além, acertou na estratégia durante a janela de pit-stops em meio aos acionamentos do safety-car e tornou-se o vencedor da primeira corrida noturna da história da Stock Car no Autódromo Internacional de Mato Grosso, diante de casa cheia nas arquibancadas.

O atual formato de etapas compostas por corridas sprint (30 minutos mais uma volta) e principal (50 minutos mais uma volta) foi instituído no início de 2024. Ricardinho foi o único desde então a vencer as duas corridas de uma rodada. Em 2021, no Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna, Maurício alcançou feito semelhante: o piloto largou da pole position e venceu as duas provas da rodada. Na época, as corridas chamadas 1 e 2 tinham a mesma duração: 30 minutos mais uma volta.

Antes da noite triunfal de Ricardo Maurício, a volta de apresentação da primeira corrida noturna da BRB Stock Car representou uma grande homenagem para dois dos personagens que trabalharam para a construção do Autódromo Internacional do Mato Grosso ao lado do Governador do Estado, Mauro Mendes. Gestor do complexo, o piloto Reck Júnior guiou o carro-madrinha Chevrolet Equinox ao lado de Giovanni Guerra, presidente da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo). Integrante do grid da Stock Car entre 2004 e 2006,

Reck Jr. conduziu a obra do autódromo, que teve projeto do principal especialista brasileiro neste tipo de empreendimento, Luís Ernesto Morales, e supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo.

A bandeirada que representou o encerramento da histórica primeira corrida noturna da BRB Stock Car em Cuiabá foi dada pelo Governador Mauro Mendes para consagrar Ricardo Maurício como o grande nome do fim de semana.

Como foi a corrida

Experiência e juventude largaram lado a lado para uma primeira fila inédita formada pelo pole position Felipe Massa e pelo mais jovem do grid, Arthur Gama, partindo em segundo lugar diante de casa cheia nas arquibancadas no mais novo palco do esporte a motor brasileiro, o iluminado Autódromo Internacional de Mato Grosso.

Massa sustentou a liderança e teve Gama próximo nas primeiras voltas. Contudo, o gaúcho foi ultrapassado por Rafael Suzuki e, depois, por Felipe Fraga, que com forte ritmo alcançou o segundo lugar. Pouco depois, o líder do campeonato virou líder de prova depois de superar o piloto da TMG Racing.

Mas a corrida mudou de rumo depois das intervenções do safety-car. Tal cenário, sobretudo durante a janela de pit-stops obrigatórios, misturou as estratégias e alçou à liderança justamente o vencedor da corrida sprint de horas atrás. Com tática que se mostrou certeira, o tricampeão Ricardo Maurício viu sua tática de parar logo no início da abertura da janela, levar a sorte com a entrada do safety-car pouco depois e, desta forma, conseguiu repetir o triunfo da tarde e surpreendeu para triunfar de tarde e de noite em Cuiabá, vivendo um sábado histórico em sua carreira.

O pódio colocou ainda dois pilotos de perfis bastante distintos. De um lado, Ricardinho teve o &quot;rookie&quot; Rafael Reis, no seu primeiro top-3 na BRB Stock Car. O paulista da CAR Racing Sterling cruzou a linha de chegada logo à frente do pentacampeão Cacá Bueno, que voltou a escalar o pódio na categoria que o consagrou como um dos maiores nomes do automobilismo brasileiro. Ambos adotaram a mesma estratégia certeira de Maurício para no desenrolar da noite cuiabana.

Enzo Elias (Scuderia Bandeiras) foi o quarto colocado, finalizando logo à frente de Lucas Foresti (A.Mattheis Vogel). Bruno Baptista (RCM Motorsport) concluiu a disputa na sexta posição, seguido por Denis Navarro (Full Time Cavaleiro). De principal candidato à vitória, Fraga finalizou em oitavo, seguido por Suzuki e Arthur Gama, completando a relação dos dez primeiros. O pole Felipe Massa foi o 11&ordm; colocado, enquanto Gabriel Casagrande concluiu em 12&ordm;.

O &#39;rei de Cuiabá&#39;

Aquele que é um dos nomes mais vitoriosos da história da BRB Stock Car se mostrou emocionado com o que havia acabado de alcançar. &quot;É um fim de semana maravilhoso, realmente de arrepiar, levando as duas vitórias. A gente tinha alcançado esse feito junto com a Eurofarma lá em Goiânia. Agora fizemos o mesmo em Cuiabá, fazendo a primeira corrida noturna da Stock Car. Só tenho de agradecer a toda equipe, aos patrocinadores, por tudo isso&quot;, disse.

&quot;Estou vivendo um momento muito especial na minha carreira. O começo de temporada foi um pouco complicado, mas as coisas já começaram a se ajeitar em Campo Grande. Agora, em Cuiabá, as coisas deram muito certo na primeira corrida. E agora, na segunda, com a estratégia, conseguimos encaixar mais uma vitória. Dois grandes resultados. Que possamos terminar a temporada de uma forma bacana&quot;, destacou Ricardinho.

Pouco antes de subir para o seu primeiro pódio na BRB Stock Car, o jovem Rafael Reis comemorou. &quot;Feliz demais! Gosto muito de correr na chuva, e a primeira vez aqui, correndo à noite, foi muito bom. Foi uma grande batalha da minha família desde quando comecei a correr, aos 16 anos. Melhor dia da minha vida&quot;, vibrou.

De volta ao pódio, o maior campeão em atividade na Stock Car ressaltou a chance de conquistar um grande resultado nesta temporada 2025. &quot;É ótimo! Finalmente cai a chave de que estamos no pódio! Nosso carro resistiu bem. Vamos pegar uma energia mais feliz com esse pódio e encarar esse fim de temporada em uma crescente&quot;, concluiu.

Fraga segue líder

A ponta do campeonato permanece nas mãos do mais jovem vencedor e campeão da BRB Stock Car. Felipe Fraga chegou em Cuiabá como líder e permanece como tal após o desfecho da jornada em solo mato-grossense, agora com 790 pontos, abrindo diferença considerável para o companheiro de Eurofarma RC. Gaetano Di Mauro soma 722 e é o vice-líder. A mudança mais sensível vem daí para trás, com Enzo Elias (Scuderia Bandeiras) na terceira posição da tabela, com 618 tentos, empatado com o tricampeão Gabriel Casagrande.

Segundo colocado na corrida sprint em Cuiabá, Arthur Leist chegou a ocupar o terceiro lugar no campeonato com o resultado, mas com o desfecho da noite permanece no top-5, em quinto, com 605 pontos, dois a mais em relação a Guilherme Salas. Thiago Camilo, que era o terceiro antes da ida para Cuiabá, agora é o sétimo, com 592 pontos. Nelson Piquet Jr., Julio Campos e Ricardo Maurício &mdash; que somou 135 dos 137 pontos possíveis no fim de semana &mdash; complementam a relação dos dez primeiros colocados.

Restam agora duas etapas para o desfecho da temporada que marca o início da era SUV na BRB Stock Car. O próximo encontro será no fim de semana de 29 e 30 de novembro e representará a reinauguração do Autódromo BRB, em Brasília, Capital Federal e uma das principais praças do automobilismo no País. Será a penúltima etapa do ano e a definição dos finalistas de 2025.

BRB Stock Car Pro Series, temporada 2025

Etapa 10, Autódromo Internacional de Mato Grosso, Cuiabá (MT)

Corrida principal, resultado final

1&ordm; - Ricardo Maurício (Cavaleiro Valda/Chevrolet Tracker), 23 voltas em 53min06s310

2&ordm; - Rafael Reis (CAR Racing Sterling/Toyota Corolla Cross), a 13s175

3&ordm; - Cacá Bueno (Scuderia Chiarelli/Chevrolet Tracker), a 16s702

4&ordm; - Enzo Elias (Scuderia Bandeiras/Chevrolet Tracker), a 20s080

5&ordm; - Lucas Foresti (A.Mattheis Vogel/Chevrolet Tracker), a 28s174

6&ordm; - Bruno Baptista (RCM Motorsport/Mitsubishi Eclipse Cross), a 28s605

7&ordm; - Denis Navarro (Full Time Cavaleiro/Toyota Corolla Cross), a 31s117

8&ordm; - Felipe Fraga (Eurofarma RC/Mitsubishi Eclipse Cross), a 36s275

9&ordm; - Rafael Suzuki (TMG Racing/Chevrolet Tracker), a 44s125

10&ordm; - Arthur Gama (Full Time Gazoo Racing/Toyota Corolla Cross), a 44s837

11&ordm; - Felipe Massa (TMG Racing/Chevrolet Tracker), a 46s341

12&ordm; - Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel/Chevrolet Tracker), a 46s855

13&ordm; - Nelson Piquet Jr. (Scuderia Bandeiras Sports/Mitsubishi Eclipse Cross), a 47s708

14&ordm; - Guilherme Salas (Cavaleiro Valda/Chevrolet Tracker), a 51s914

15&ordm; - João Paulo de Oliveira (Full Time Gazoo Racing/Toyota Corolla Cross), a 57s307

16&ordm; - Helio Castroneves (A.Mattheis Motorsport/Chevrolet Tracker), a 1min01s474

17&ordm; - Lucas Kohl (Scuderia Chiarelli/Chevrolet Tracker), a 1min05s365

18&ordm; - Vicente Orige (Scuderia Bandeiras Sports/Mitsubishi Eclipse Cross), a 1min13s244

19&ordm; - Rubens Barrichello (Full Time Cavaleiro/Toyota Corolla Cross), a 1min18s589

20&ordm; - Daniel Serra (Blau Motorsport/Mitsubishi Eclipse Cross), a 1min19s588

21&ordm; - Arthur Leist (Crown Racing/Toyota Corolla Cross), a 1min22s202

22&ordm; - Thiago Camilo (Ipiranga Racing/Toyota Corolla Cross), a 1min24s320

23&ordm; - Zezinho Muggiati (CAR Racing Sterling/Toyota Corolla Cross), a 1min25s893

24&ordm; - Gaetano Di Mauro (Eurofarma RC/Mitsubishi Eclipse Cross), a 1min39s823

25&ordm; - Allam Khodair (Blau Motorsport/Mitsubishi Eclipse Cross), a 1min45s977

26&ordm; - Ricardo Zonta (RCM Motorsport/Mitsubishi Eclipse Cross), a 1 volta

Não completaram

Julio Campos (Crown Racing/Toyota Corolla Cross), a 7 voltas

Cesar Ramos (Ipiranga Racing/Toyota Corolla Cross), a 10 voltas

Felipe Baptista (CAR Racing KTF/Mitsubishi Eclipse Cross), a 12 voltas

Átila Abreu (Scuderia Bandeiras/Chevrolet Tracker), a 12 voltas

Gianluca Petecof (CAR Racing KTF/Mitsubishi Eclipse Cross)

Classificação do campeonato após dez etapas

1&ordm; Felipe Fraga, 790 pontos

2&ordm; Gaetano Di Mauro, 722

3&ordm; Enzo Elias, 618

4&ordm; Gabriel Casagrande, 618

5&ordm; Guilherme Salas, 605

6&ordm; Arthur Leist, 603

7&ordm; Thiago Camilo, 592

8&ordm; Nelson Piquet Jr., 575

9&ordm; Julio Campos, 494

10&ordm; Ricardo Maurício, 487

11&ordm; Rafael Suzuki, 475

12&ordm; João Paulo de Oliveira, 448

13&ordm; Cesar Ramos, 432

14&ordm; Felipe Baptista, 430

15&ordm; Rubens Barrichello, 430

16&ordm; Gianluca Petecof, 417

17&ordm; Daniel Serra, 411

18&ordm; Lucas Foresti, 410

19&ordm; Allam Khodair, 408

20&ordm; Felipe Massa, 401

21&ordm; Atila Abreu, 399

22&ordm; Cacá Bueno, 388

23&ordm; Arthur Gama, 338

24&ordm; Bruno Baptista, 332

25&ordm; Ricardo Zonta, 322

26&ordm; Denis Navarro, 322

27&ordm; Zezinho Muggiati, 252

28&ordm; Rafael Reis, 227

29&ordm; Helio Castroneves, 217

30&ordm; Lucas Kohl, 205

31&ordm; Vicente Orige, 160

32&ordm; Antonella Bassani. 25

Calendário da temporada 2025

11&ordf; etapa &ndash; 30/11 &ndash; Brasília (DF)

12&ordf; etapa &ndash; 14/12 &ndash; Interlagos (SP) &ndash; Super Final BRB

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